Aclimatização de plântulas micropropagadas e produção de mudas de mangabeira utilizando microrganismos promotores do crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cabral, Juliana Silva Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143506
Resumo: A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) se destaca entre as árvores frutíferas nativas do cerrado como uma das mais promissoras para programas de exploração sustentável. Apesar do potencial econômico, a falta de informações sobre esta cultura vem restringindo seu cultivo comercial. A propagação sexuada desta espécie é dificultada, pois suas sementes têm curta longevidade e a redução do teor de água prejudica sua viabilidade e vigor. A técnica de micropropagação possibilita a multiplicação em massa de mudas com características geneticamente superiores, uniformes, em espaço físico reduzido e curto período de tempo. Entretanto, ela elimina os microrganismos associados ao tecido vegetal, incluindo mutualistas como os fungos micorrízicos arbusculares (FMA), além dos promotores de crescimento vegetal, que podem melhorar o desempenho da planta sob condições de estresse, além de aumentar o rendimento. A inoculação destes microrganismos durante a micropropagação tem sido recomendada para reduzir o tempo de formação das mudas e de aclimatização, aumentar a tolerância a estresses bióticos e abióticos, resistência a patógenos e porcentagem de sobrevivência das mudas após o transplante. Objetivou-se com este trabalho a aclimatização de plantas micropropagadas de mangabeira com diferentes substratos e câmara úmida, inoculadas com fungos promotores do crescimento vegetal (FPCV) in vitro e ex vitro, associados com o FMA Glomus clarum, em casa de vegetação, para maximizar a produção de mudas a serem utilizadas em programas de formação de pomares e reflorestamento. Os experimentos foram conduzidos na UNESP - Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira e Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde (IF Goiano – Campus Rio Verde). O material vegetal utilizado na propagação in vitro foi retirado de frutos de diferentes plantas de mangabeira coletados na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP Campus Ilha Solteira e na Fazenda Gameleira, município de Montes Claros de Goiás - GO. Todos os experimentos foram realizados e conduzidos por 120 dias. A associação do saco plástico como câmara úmida com o substrato Bioplant®, seguido da pulverização de FPCV e inoculação do G. clarum é o método mais adequado para aclimatização de plantas micropropagadas de mangabeira, em casa de vegetação.