O assombro na arte: como entender a invisibilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Kimura, Maria Celia Moro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258638
Resumo: Esta dissertação nasceu com o intuito de vasculhar de maneira investigativa, sob um ponto de vista artístico-filosófico, os meandros da experiência estética diante do assombro na arte e sua atuação na percepção. O contato imediato com o objeto da arte e seu impacto emocional. A sensibilidade imposta e exigida desde a criação até a fruição, por ambos agentes envolvidos, artista e espectador, para uma contemplação participativa. O assombro apresenta-se, nessa conjuntura, como condição de entrada para a percepção de elementos que estão manifestos apenas na tangibilidade do sensível. No contexto da imagem, em que ocorrem apresentação, representação, experiência sensível e reconhecimento, transcorre a comunicação dialógica de elementos não visíveis. Assim, verifico como o entendimento da abertura interpretativa da arte, com pensadores dispostos a romper com teorias ultrapassadas, criou uma releitura da apresentação e representação do objeto artístico, livres de amarras academicistas, possibilitando a visibilidade do objeto da arte a partir de novas perspectivas. Ao ampliar-se a interpretação amplia-se também a percepção de informações presentes no objeto, fazendo visível o invisível.