Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Forini, Mariana Monteiro de Lima Honorato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251216
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Resumo: |
A inovação tecnológica permite o desenvolvimento de sistemas promissores para a agricultura. Materiais nanoparticulados com potencial para liberação controlada de insumos agrícolas representam sistemas inovadores para este setor. No entanto, pouco se conhece sobre seus efeitos tóxicos e nocivos aos seres humanos e ao ambiente. Assim, potencializar a nanotecnologia a partir do desenvolvimento de suprapartículas (SPs) - estruturas complexas formadas por partículas coloidais com tamanho normalmente em escala micrométrica - pode representar uma solução para os desafios inerentes aos nanopesticidas e nanofertilizantes, uma vez que SPs podem reduzir a lixiviação destes nanomateriais no solo e melhorar o seu efeito na planta cultivada. Neste estudo, SPs foram desenvolvidas a partir de nanopartículas de óxido de zinco (NPs ZnO), que posteriormente evoluíram para SPs híbridas a partir da dispersão ternária contendo NPs ZnO, nanocarreadores magnéticos contendo herbicida atrazina (PCL/ATZ_Fe3O4) e celulose microcristalina. Desta forma, SPs foram fabricadas a partir do método de automontagem induzida por evaporação em superfície superhidrofóbica e as SPs resultantes foram avaliadas quanto à morfologia, a partir de análises de Microscopia Eletrônica de Varredura acoplada com Espectroscopia de Energia Dispersiva (MEV-EDS) e micrografias óptica em tempo real da gotícula em evaporação, e por Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). A dispersão contendo NPs ZnO levaram ~ 60 minutos para se automontar em suprapartícula, enquanto que as gotículas contendo a dispersão ternária levaram ~ 70 minutos. Além disso, os ensaios de liberação do herbicida atrazina e do íon zinco (Zn) revelaram que a liberação do ingrediente ativo ocorre de maneira lenta e gradativa comparada com as NPs padrão sendo que o mecanismo que governa a liberação do herbicida é o transporte anômalo, enquanto para o íon zinco a liberação é governada pelo modelo de ordem zero. Portanto, espera-se que essa tecnologia ofereça uma nova perspectiva para a liberação combinada de insumos agrícolas e para a criação de sistemas mais seguros e sustentáveis para a agricultura. |