Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Bertolini, Pedro Mady |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152236
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Resumo: |
O vírus da hepatite E (HEV) é um importante problema para a saúde pública e uma das principais causas de hepatite entérica em todo o mundo, podendo ser transmitido pelo consumo de carne suína contaminada. O trabalho teve por objetivos avaliar a prevalência do HEV em suínos de criações intensivas e tecnificadas, abatidos em matadouro-frigorífico sob Inspeção Sanitária. Foram coletadas 140 amostras de fezes de suínos de 14 propriedades distintas dos estados de São Paulo e Santa Catarina. As técnicas de diagnósticos moleculares nas amostras de fezes foram Nested RT-PCR e sequenciamento de Sanger para identificação da presença do vírus da hepatite E e o genótipo para elucidar os dados epidemiológicos. Os suínos não apresentaram doenças ou sinais clínicos no exame ante mortem e no exame post mortem. Os fígados não apresentaram lesões macroscópicas e contaminações gastrointestinais visíveis, portanto, as vísceras e carcaças foram destinadas ao consumo humano. Foram identificados 1,4% de suínos infectados pelo HEV genótipo 3. O vírus da Hepatite E, genótipos 3 e 4 tem caráter zoonótico, podendo gerar grande impacto na Saúde Pública. Diante disso, deve-se haver cuidados na manipulação de produtos possivelmente contaminados pelo HEV, evitando assim a contaminação cruzada, e, também, tratando termicamente a carne e derivados de suínos, a fim de garantir a inocuidade alimentar. |