Espanhol-língua estrangeira para brasileiros: políticas de difusão e formação de professores no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Souza, Fábio Marques de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96339
Resumo: A pesquisa toma como foco o auge que a língua espanhola vem alcançando no Brasil nas últimas décadas, de modo que objetivou: a) promover o resgate da memória do ensino do espanhol no Estado de São Paulo, contribuindo com a história coletiva do ensino dessa língua no Brasil; b) mostrar a importância da interculturalidade no ensino de línguas, bem como as especificidades que envolvem a aquisição do espanhol pelo brasileiro; c) analisar as políticas de difusão e formação de professores para essa língua estrangeira no Estado de São Paulo. Nesse intento, elegemos como caminho investigativo a pesquisa bibliográfica e documental. O embasamento teórico constitui-se de forma interdisciplinar e se sustenta predominantemente nas Políticas Lingüísticas, complementado pelas teorias das Políticas Públicas, Lingüística Aplicada e Análise do Discurso. A pesquisa indicou a necessidade da difusão do espanhol enquanto língua multidimensional e intercultural, o que não vem ocorrendo nas tomadas de decisão do Estado de São Paulo. O Estado: a) utiliza-se da ausência de ações como estratégia política para a apropriação da Lei 11.161/2005, que impõe a obrigatoriedade da oferta do Espanhol nas escolas de Ensino Médio de todo o país; b) ignora os documentos oficiais da década de 1980 que preconizavam a difusão do espanhol para a integração latino-americana e acaba outorgando seu papel à Espanha, nação que, no contexto contemporâneo de globalização econômica, desponta como potência com fortes investimentos na expansão da área de abrangência da língua de Cervantes, impondo sua norma como padrão, o que acarreta certo imperialismo lingüístico no território brasileiro e na falta de integração com a América Latina