Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Trevisan, Mariana Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215188
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Resumo: |
A seringueira é uma espécie nativa reflorestada em várias regiões do Brasil explorada economicamente no setor de borracha, que após o ciclo produtivo para extração do látex, representa uma excelente alternativa para fabricação de móveis e painéis de madeira. Uma alternativa viável visando garantir a sustentabilidade do setor florestal é a utilização de madeira de reflorestamento para produção de painéis de madeira. Considerando-se o “déficit” de espécies do setor florestal, tem sido uma boa alternativa a utilização de outras espécies. Nesse sentido, o presente trabalho visou produzir e avaliar painéis aglomerados com partículas de madeira de seringueira (Hevea brasiliensis) oriundas do clone RRIM 600 com 15 anos e partículas de Pinus taeda, obtido por meio do processamento de tábuas de pinus. Sendo essas partículas aglutinadas com 10% de adesivo poliuretano à base de óleo de mamona (PUR) em relação a massa seca das partículas. Para avaliação dos painéis foram propostas três variações percentuais entre as partículas de pinus e seringueira. Com base na ABNT NBR 14810-1(2013) e 2(2018) e na ANSI A208-2009 – Particleboard foram avaliadas as propriedades físicas (densidade, teor de umidade, inchamento em espessura após 24h) e das propriedades mecânicas módulo de resistência à flexão estática (MOR), módulo de elasticidade (MOE) e tração perpendicular (TP). Os resultados obtidos evidenciaram que os painéis produzidos com as partículas de seringueira, puderam ser classificados de acordo com norma brasileira em pelo menos uso para tipo P2 (painéis não estruturais para uso interno em condições secas), sendo possível indicar a utilização desse tipo de madeira como uma alternativa na produção de painéis. Verificou-se um melhor desempenho da madeira de pinus nos ensaios de MOR e MOE. Os painéis com maior quantidade de seringueira tiveram melhor desempenho no ensaio de TP. Quanto ao inchamento após 24h, observa-se uma tendência maior de absorção de água conforme a adição de partículas de pinus. |