Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gilio, Caroline Graminha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192279
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Resumo: |
Estudos sobre florestas plantadas para aproveitamento de madeiras em vários setores industriais tem se intensificado no mundo. A utilização dessas madeiras no Brasil, além de garantir a sustentabilidade de espécies nativas, possibilita a produção de derivados de madeiras e o amplo emprego na construção civil. A Seringueira (Hevea brasilienses) e Teca (Tectona grandis) representam duas espécies de reflorestamento cultivadas no Brasil e que serão utilizadas neste trabalho para produção de painéis de partículas homogêneas. A Seringueira é utilizada para produção de borracha natural, entretanto, precisam ser substituídas ao final do ciclo de produção (25 a 30 anos) e, as árvores improdutivas são utilizadas para geração de energia. Com relação à Teca, espécie de origem asiática, sua madeira apresenta excelentes características de resistência e durabilidade e vem sendo empregada na construção civil de modo geral e para a produção de móveis. Vale ressaltar, que tanto a Seringueira quanto a Teca, adaptadas às condições edafológicas das regiões em que são reflorestadas, apresentam rápido crescimento e poderiam ser utilizadas para produção de painéis de partículas. Entretanto, para este trabalho, será considerada a utilização dessas espécies com mais de 20 anos, buscando-se avaliar a possibilidade de aproveitamento dessas para a produção de painéis de partículas aglutinadas com adesivo poliuretano derivado de mamona (PU-Mamona). Os painéis produzidos foram avaliados de acordo com NBR 14810 - 1 e 2: 2018 e documentos internacionais para verificação de suas propriedades físicas e mecânicas, bem como, utilizando as técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de infravermelho (FTIR). O processo para produção dos painéis se desenvolveu em duas etapas, empregando-se 10% e 5% de PU-Mamona e misturas de madeiras de acordo com os tratamentos propostos. A primeira etapa, denominada de estudos exploratórios, considerou a utilização de dez tratamentos com o objetivo de avaliar uma tendência nas propriedades físicas e mecânicas dos painéis. A segunda etapa se constituiu da produção de três painéis, referente aos tratamentos que propiciaram os melhores resultados para as propriedades de densidades, teor de umidade, inchamento em espessura após 24h, módulo de resistência à flexão estática, módulo de elasticidade e a resistência à tração perpendicular. As análises de FTIR indicaram a presença de prováveis ligações de hidrogênio entre os componentes quando da mistura das madeiras com a resina. Nos estudos realizados, verificou-se que os painéis produzidos com 10% de PU-Mamona apresentaram melhores resultados em comparação aos painéis produzidos com 5% de PU-Mamona devido ao maior recobrimento das partículas pela resina quando em maior quantidade como observado no ensaio de MEV, entretanto, a aplicação dos dois teores de resina possibilitaram boas qualidades aos painéis e classificações de uso de acordo com as exigências propostas pela NBR 14810-2:2018. |