Território doméstico: subjetividades e objetividades da trabalhadora doméstica no mundo do trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rezende, Bibiana Conceição [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204939
Resumo: O presente trabalho apresenta os resultados teóricos e empíricos acerca dos elementos presentes no contexto e dinâmica do trabalho doméstico, sobretudo, no Brasil. Os objetivos centrais da pesquisa foram compreender tais dinâmicas a partir das bibliografias consultadas, bem como elaborar o conceito de território doméstico, o qual norteou nossas discussões dentro da temática do trabalho doméstico. A pesquisa tem como sujeitas trabalhadoras domésticas brasileiras, tendo sido analisadas e apresentadas as questões referentes a gênero e raça das sujeitas para compor as elaborações das análises teóricas e empíricas. Quanto aos procedimentos metodológicos, foram empregados levantamento bibliográfico, pesquisas de campo, entrevistas semi-estruturadas com trabalhadoras domésticas e dirigentes sindicais da categoria, verificação de dados, elaboração de tabelas, gráficos e mapas. Dessa maneira, foi possível compreender questões como a diferenciação racial, que é estabelecida nas dinâmicas que envolvem o trabalho doméstico, a intensificação do processo de diarização e seu consequente acentuamento da precarização da categoria e a territorialização estabelecida pelos sindicatos que representam a categoria. Ainda, concluímos que, mediante as diferentes escalas do território doméstico, o trabalho doméstico tem suas raízes no período escravocrata e segue inserido na estrutura racista, machista e patriarcal da sociedade capitalista, tendo o Estado como assegurador da reprodução de tais estruturas.