Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Francisca Elenir |
Orientador(a): |
Pimentel, Álamo |
Banca de defesa: |
Cunha, Maria Couto,
Vanin, Iole Macedo,
Marques, Maria Ornélia da S.,
Silva, Ronalda Barreto |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15376
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Resumo: |
Nesta tese busco entender a realidade de um grupo de trabalhadoras domésticas, educandas egressas do Programa Trabalho Doméstico Cidadão (Elevação de escolaridade e qualificação profissional), desenvolvido pelo Governo Federal, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego. Assim, através de um estudo qualitativo, proponho-me a discutir as interpretações e significados do processo de escolaridade e qualificação profissional vivido por essas mulheres, a partir dos pertencimentos sociais de classe, gênero, e raça, como estratégia na afirmação da cidadania e da construção dos vieses emancipatórios. Por se tratar de um estudo de egressas, procuro identificar nas suas trajetórias de vida, quais as mudanças e contribuições que essa prática educativa trouxe para a sua condição de mulher, negra, trabalhadora. A análise se concentra nas experiências de um grupo da turma do Programa, desenvolvido em Salvador, no bairro da Mata Escura. Assim, busco refletir, neste contexto, sobre como essa experiência de trabalhadora doméstica vem sendo conformada em face da articulação interseccional dos pertencimentos sociais (classe, gênero, raça) e as possíveis interconexões entre os sistemas de opressão e subordinação. Nessa perspectiva, arrisco-me a discutir sobre a necessidade das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos, bem como de Programas de qualificação profissional, que atendam as mulheres trabalhadoras, no sentido de romperem com as amarras do patriarcalismo e do escravismo, desconstruindo o lugar “doméstico” como um espaço da não cidadania, do não pertencimento e do não direito, e tornando assim num espaço visível. |