Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cól, Rafael Marcurio da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153045
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Resumo: |
Este trabalho tem o objetivo geral de analisar procedimentos discursivos que criam subjetivações de personagens homossexuais no cinema brasileiro, verificando a emergência dessa identidade a partir dos anos 1980. Esse objetivo nos leva também a investigar as condições de possibilidade que permitiram transformações da representação do homossexual que abrangem desde um momento em que era silenciado até a sua visibilidade no contemporâneo. Nosso corpus de análise foi constituído a partir do critério de momentos de ruptura que fizeram emergir distintas representações do homossexual, em quatro (4) filmes, que são: O Beijo no Asfalto (1980), Carandiru (2003), Madame Satã (2001) e Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014). Sob a luz da Análise do Discurso derivada dos estudos de Michel Foucault, pretendemos analisar as práticas discursivas, numa perspectiva arqueogenealógica, a fim de perceber as relações de poder na historicidade desses enunciados. Também são importantes trabalhos de pesquisadores brasileiros sobre discursividade e cinema como os de Milanez (2014) e Xavier (2003; 2008). Com esses pressupostos teóricos, analisaremos a interdiscursividade das imagens que evidencia transformações da identidade do homossexual, delineando um movimento que vai das margens da sociedade para o seu centro, da falta ao excesso, em consonância com mutações políticas e sociais que ensejaram o aparecimento de novas discursividades. Assim, verificamos a normalização da identidade homossexual para que seja possível constituir um filme no cenário nacional, seguindo os padrões sociais de virilidade e deixando o homossexual afeminado nas denominadas heterotopias de desvio como a prisão e o bordel. Em suma, o homossexual passa do apagamento para uma hipervisibilidade das relações homoafetivas dentro do cinema nacional a partir dos anos 2000. No entanto, é possível verificar diversas articulações do dispositivo fílmico nacional que restringe e censura o que ainda pode emergir sobre essa subjetividade no cinema nacional que por um lado humaniza a relação homoafetiva, mas que por outro a normatiza e revela um ideal que deve ser seguido para que exista a possibilidade de emergência dentro da sociedade brasileira. |