Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sagawa, Cíntia Helena Duarte [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92456
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Resumo: |
Nas florestas de Eucalyptus, o déficit hídrico é apontado como um dos fatores abióticos mais importantes, pois afeta significativamente o crescimento e o rendimento das plantações. Para contornar esse problema, o uso de genótipos tolerantes ao déficit hídrico é uma das alternativas mais razoáveis. Entretanto, a tolerância ao déficit hídrico é uma característica complexa e a estratégia de mapeamento de QTLs pode ajudar a entender a arquitetura genética relacionada com a variação fenotípica que esta característica apresenta. Este estudo buscou identificar as regiões genômicas associadas ao déficit hídrico em Eucalyptus. Para isso, foi utilizada uma progênie segregante com 195 indivíduos oriunda de um cruzamento de clones híbridos (E. grandis x E. urophylla) contrastantes para o estresse por déficit hídrico. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação sob duas condições de irrigação (testemunha e estressado por déficit hídrico). Características fisiológicas foram utilizadas para a caracterização fenotípica da progênie e as análises estatísticas foram realizadas considerando as médias obtidas em cada experimento. O mapa genético foi construído com marcadores microssatélites e AFLP com auxílio do software JoinMap® 3.0. O mapeamento de QTLs seguiu duas abordagens: análise de marcas individuais e mapeamento múltiplo de QTLs (MQM). No mapa de ligação foram posicionados 99 marcadores em 13 grupos de ligação, totalizando 842,35 cM com distância média de 9,30 cM entre os marcadores. A análise de marcas individuais identificou vários QTLs de pequeno efeito e um QTL (LOD=6,11) localizado na posição do marcador EMBRA135 representando 20,8% da variação em condutância estomática (gs) nas plantas sob condição de estresse. Já o mapeamento MQM apontou dois QTLs, sendo um submetida a condições normais de irrigação (LOD=16,44) e outro na condição de estresse (LOD=15,25), representando 77,1% e 69,1%, respectivamente, na transpiração. Também identificou QTLs co-localizados no grupo 6 e QTLs de pequeno efeito. Portanto, este estudo identificou QTLs relacionados a tolerância ao déficit hídrico em Eucalyptus e estes QTLs identificados podem estar envolvidos em muitos mecanismos de tolerância que as plantas podem usar para evitar este estresse. |