Prospecção de marcadores visando a seleção precoce quanto a tolerância à seca de ponteiros em Eucalyptus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Caetano, Débora Durso Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9460
Resumo: A seca de ponteiros do eucalipto é um distúrbio fisiológico caracterizado pelo aparecimento de lesões no ápice dos ramos, comprometendo o crescimento da planta e podendo causar a morte prematura das árvores. O déficit hídrico é relatado como um potencial causador do distúrbio em regiões mais secas por afetar o metabolismo da planta como um todo. Contudo, dados empíricos sugerem que genótipos que apresentam maior tolerância à seca de ponteiros também têm apresentado tolerância ao déficit hídrico. Dessa forma, a identificação de genótipos tolerantes à falta de água pode ser usada como estratégia de seleção de genótipos tolerantes à seca de ponteiros. Diante disso, genótipos com distintos graus de tolerância à seca de ponteiros foram submetidos a tratamentos de déficit hídrico a fim de identificar características que possam ser utilizadas em programas de melhoramento para seleção precoce de genótipos de eucalipto tolerantes a este distúrbio. Para isso foram avaliadas características morfológicas, fisiológicas, nutricionais e metabólicas. Não foram observadas diferenças significativas entre as variáveis fisiológicas avaliadas, entretanto o genótipo tolerante apresentou maior área foliar e diâmetro do caule e níveis mais elevados de Ca em relação ao genótipo suscetível. Com relação às variáveis metabólicas avaliadas, os níveis de serina, asparagina, metionina, ornitina, ácido sinápico, fenilalanina e ácido fumárico permitiram distinguir o genótipo tolerante do suscetível. As variáveis que discriminaram o genótipo tolerante do suscetível estão associadas às diferentes taxas de crescimento, ao investimento em formação de parede celular e lignificação, à ciclagem de nitrogênio através do ciclo da ureia e à produção de compostos fenólicos, características que estão relacionadas à tolerância ao estresse hídrico.