Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Martins, Beatriz Voss [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242227
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Resumo: |
A catálise do peróxido de hidrogênio (H2O2) presente nos géis clareadores pode favorecer o resultado estético e reduzir a citotoxicidade causada pelo clareamento dental de consultório. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da aplicação em esmalte, de um scaffold nanofibrilar (SN) e um primer polimérico contendo 10 mg/mL da enzima peroxidase hêmica (PPC), sobre a eficácia estética, cinética de degradação e citotoxicidade trans-amelodentinária de géis clareadores com 10%, 20% e 35% de H2O2, irradiados ou não com LED violeta (LED). Para isso, os seguintes grupos foram estabelecidos: G1- Nenhum tratamento (controle negativo); G2- SN+PPC; G3- LED; G4- SN+PPC+LED; G5- 35%H2O2comercial (controle positivo); G6- SN+PPC+35%H2O2comercial; G7- SN+PPC+35%H2O2comercial+LED; G8- 35%H2O2; G9- SN+PPC+35%H2O2; G10- SN+PPC+35%H2O2+LED; G11- 20%H2O2; G12- SN+PPC+20%H2O2; G13- SN+PPC+20%H2O2+LED; G14- 10%H2O2; G15- SN+PPC+10%H2O2; G16- SN+PPC+10%H2O2+LED. Discos de esmalte/dentina (n=8) foram manchados e então submetidos ou não a aplicação dos protocolos de clareamento por 45 min. Para determinar a eficácia estética, os discos foram analisados em espectrofotômetro de reflexão-UV (sistema CIE L*a*b*, ΔE00 e ΔWI). A geração de radicais hidroxila (OH• ) a partir da decomposição do H2O2 também foi determinada (sonda fluorescente HORAC). Para avaliar a citotoxicidade transamelodentinária, os mesmos procedimentos descritos anteriormente foram realizados sobre discos de esmalte/dentina adaptados em câmaras pulpares artificiais. Os extratos (meio de cultura + componentes dos géis que se difundiram pelos discos) foram recolhidos e imediatamente aplicados sobre células odontoblastóides MDPC23, as quais foram analisadas quanto a viabilidade (alamarBlue), estresse oxidativo (sonda carboxy-H2DCFDA) e morfologia (microscopia eletrônica de varredura, MEV). A quantidade de H2O2 presente nos extratos também foi determinada (violeta leucocristal/peroxidase). Os dados coletados foram submetidos aos testes Three-Way ANOVA e Tukey (p<0,05), sendo a Análise de Variância para medidas repetidas usada para avaliar a geração de OH• . Aumento nos valores de ΔE00 e ΔWI, bem como da geração de OH• ocorreu nos grupos G6, G7, G9, G10, G12, G13, G15 e G16 em comparação a G1 e G2 (p<0,05). G16 (SN+PPC+10%H2O2+LED) apresentou eficácia estética semelhante ao clareamento de consultório (G5; p>0,05). A citotoxicidade foi reduzida em todos os grupos onde SN+PPC foram aplicados sobre o esmalte antes do gel clareador (G6, G9, G12 e G15). Porém, os menores valores de citotoxicidade ocorreram nos grupos onde foi usado SN+PPC+LED (G7, G10, G13 e G16), nos quais também foi observado o menor estresse oxidativo celular em comparação aos grupos que receberam apenas o gel clareador (p<0,05). Assim, foi possível concluir que a fotocatálise do gel clareador com 10% de H2O2, aplicado sobre esmalte previamente recoberto com SN e tratado com PPC, aumenta a eficácia estética e reduz a citotoxicidade em comparação ao clareamento convencional de consultório. |