A evapotranspiração no Estado do Pará: definição de déficits hídricos, utilização do sensoriamento remoto e da geoestatística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gaia, Camila Duane Correa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204848
Resumo: Tendo em vista o papel do Bioma Amazônia na climatologia do mundo, objetivou-se, este trabalho, o estudo das variáveis climáticas do Estado do Pará: temperatura média do ar, umidade média do ar, radiação solar global e precipitação. Além disso, foi realizado a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) através da equação de Penman-Monteith e o ajuste da equação de Thornthwaite e Hargreaves e Samani localmente. Para isso, no Capítulo 1, intitulado “Cálculo da evapotranspiração de referência e estudo climático do Estado do Pará” foram utilizados dados de estações meteorológicas automáticas disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de 22 estações localizadas no Estado do Pará e de 15 localizadas nos arredores do Estado. A partir destas informações foram elaborados mapas de interpolação e os componentes climáticos foram avaliados. Com o intuito de quantificar os excedentes e as deficiências hídricas foi realizado o balanço hídrico normal, utilizando a CAD de 100 mm. No Capitulo 2, intitulado “Avaliação e ajuste de equações empíricas baseadas em temperatura e radiação solar para estimativa da evapotranspiração de referência no Estado do Pará” foram utilizados os dados das 22 estações do Estado do Pará para a o cálculo da evapotranspiração por meio das equações de Penman-Monteith, Thornthwaite e Hargreaves e Samani. Estas foram comparadas na sua forma original e posteriormente ajustadas localmente por meio do coeficiente de desempenho desenvolvido por Camargo e Sentelhas (2007). Observou-se que temperatura do ar e radiação solar foram os componentes que mais contribuíram justificar as variações ao longo do ano da evapotranspiração de referência. A equação de Thornthwaite apresentou desempenho insatisfatório na maioria das localidades estudadas, mesmo após a tentativa de ajuste local. Enquanto que a equação de Hargreaves e Samani, na sua forma original, apresentou bom desempenho, que foi melhorado ainda mais com ajuste local.