Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, Clélia Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180586
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Resumo: |
A raiva é uma zoonose globalmente distribuída que apresenta alta letalidade, constituindo grande problema em saúde pública. A persistência do vírus da raiva nas populações é mantida devido sua capacidade de se replicar em diversas espécies de mamíferos, incluindo os humanos. O controle da raiva urbana tem se baseado na vacinação de cães e gatos, reservatórios importantes no ciclo urbano, bem como no atendimento de indivíduos após exposição ao vírus da raiva. Adicionalmente, a profilaxia pré-exposição (PrPE) tem sido aplicada em indivíduos que podem ser expostos à infecção, por atividade ocupacional. Objetivando proteger os estudantes ingressantes do Curso de Medicina Veterinária, grupo de risco em potencial para a raiva, a Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA) da Unesp, Câmpus Araçatuba, promove anualmente a vacinação em esquema PrPE, seguida de avaliação sorológica, a fim de habituá-los a anualmente verificarem a resposta de anticorpos. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar, por meio de levantamento de dados de PrPE dos arquivos do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Araçatuba, SP, Brasil a adesão à PrPE, a proteção conferida e a dinâmica dos anticorpos (IgG) neutralizantes contra o vírus da raiva, nos estudantes da FMVA durante o período de 2000 a 2017. Foram avaliados 2.404 registros, 86,4% dos quais apresentaram título protetor contra o vírus da raiva (≥0,5UI/mL). A PrPE teve boa adesão pelos estudantes, mostrou-se eficaz para a geração de anticorpos contra a raiva, e o título de anticorpos neutralizantes diminuiu ao longo do tempo, reforçando a necessidade da realização da titulação, pelo menos a cada dois anos. |