Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Lívia Felicio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182119
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Resumo: |
Entre as plantas daninhas importantes na cultura do milho, destacam-se as cordas-de-viola, sendo que a ocorrência crescente de espécies de Ipomoea tem causado preocupação e, dentre elas, tem-se Ipomoea grandifolia. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram verificar a interferência de I. grandifolia no crescimento, acúmulo de massa seca, nutrição mineral e na produtividade do milho; determinar o período necessário de controle das plantas daninhas para evitar perdas significativas na produtividade; averiguar se essa comunidade interfere nas características biométricas e de pós colheita, verificar se a interferência decorre de efeitos negativos no processo de colheita mecanizada bem como determinar o impacto econômico sobre a cultura. Foram realizados dois experimentos simultâneos por dois anos agrícola, sendo um composto por 14 tratamentos denominado “Experimentos para períodos de interferência” e, outro paralelo composto por seis tratamentos denominado “Experimentos para interferência na colheita mecanizada”. Para o experimento de períodos, a cultura foi submetida a períodos crescentes de convivência e controle da comunidade infestante sendo estes: V2, V4, V6, V8, V10 e V12 e mais duas testemunhas; já para os experimentos de colheita mecanizada os tratamentos constituíram-se dos estádios crescentes de controle: V2, V4, V6, V8 e também duas testemunhas, ambos em delineamento em blocos casualizados. Os experimentos foram realizados a campo, recebendo semeadura de I. grandifolia. Para evitar interferência de outras espécies de plantas daninhas foram realizadas capinas seletivas. As plantas de I. grandifolia não interferiram no crescimento inicial da cultura do milho, mas, interferiram no acúmulo de massa seca e macronutrientes, porém não alterando os parâmetros biométricos da cultura, nem as características quantitativas das espigas. O período crítico de prevenção à interferência - PCPI compreendeu os períodos dos estádios V4 ao V12, considerando um nível de perda aceitável de 5%. As plantas de milho que permaneceram por um maior período convivendo com plantas de I. grandifolia, nos tratamentos no Mato, V2 e V4 no ano de 2016/17, foram afetadas negativamente, com menor produtividade, e prejudicaram a eficiência mecânica da colheita, aumentando o fluxo de alimentação, demorando um tempo maior para realização da operação nestes tratamentos; aumentaram também as impurezas (grandes números de sementes e restos vegetais de I. grandifolia), e as perdas foram significativamente maiores quando comparadas com os demais tratamentos. Economicamente, a manutenção da cultura no limpo facilitou a viabilidade da colheita, resultando em maiores ganhos econômicos para o produtor quando comparado com os tratamentos com menores ou nenhum período de controle. |