Estresse oxidativo em pacientes beta talassêmicos heterozigotos e com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ondei, Luciana de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102734
Resumo: Na talassemia beta, o acúmulo das cadeias alfa livres, bem como a liberação do grupo heme e do ferro durante o processo hemolítico, ocasionam aumento de danos oxidativos que podem resultar em lipoperoxidação de membranas celulares, desnaturação de proteínas e oxidação da hemoglobina. Na deficiência de glicose- 6-fosfato desidrogenase (G6PD), esse aumento é decorrente da diminuição da produção de nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato reduzido (NADPH) que pode resultar em hemólise intravascular. Diante da possibilidade de estresse oxidativo nos portadores de beta talassemia heterozigota e nos indivíduos com deficiência de G6PD, neste trabalho avaliou-se a expressão fenotípica das afecções genéticas por meio da identificação das mutações e análise de marcadores para estresse oxidativo. Para o estabelecimento dos grupos controle e com deficiência de G6PD foram avaliadas 544 amostras de sangue periférico de indivíduos da região Noroeste do Estado de São Paulo, sendo 426 doadores de sangue e 118 indivíduos de uma instituição de ensino superior. Para a composição do grupo com talassemia beta heterozigota foram avaliadas 46 amostras de sangue de indivíduos com diagnóstico clínico de talassemia beta da cidade de São Carlos/SP. Foram realizados métodos de triagem e confirmatórios para a identificação da talassemia beta heterozigota e da deficiência de G6PD, e dosagens bioquímicas para quantificação das espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), utilizado como marcador de estresse oxidativo, e para a determinação da capacidade antioxidante em equivalência ao Trolox (TEAC). Os polimorfismos da glutationa S-transferase (GST) GSTM1 e GSTT1 foram avaliados por PCR multiplex o de GSTP1 por PCR/RFLP. No grupo com talassemia beta heterozigota foram encontradas 18 (39%) amostras com a mutação CD39; 22 (48%) com a mutação...