Relação de interface: jornalismo especializado em literatura no jornalismo periódico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Chaman, Terezinha de Jesus Bellote [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92422
Resumo: Uma nova ideologia comunicacional caracteriza o nosso tempo. Necessário se faz refletir, cautelosamente, a esfera da informação e o domínio cultural da comunicação. A presente dissertação destaca, como bases do discurso da comunicação, o discurso histórico e o literário, tão bem defendidos por Baccega (1998). Lança, como constelação temática, um caminho crítico da poesia percorrido pelo jornalista-escritor José Castello, levantando a questão: qual a fronteira entre o jornalista e o escritor? Questiona se há mesmo um abismo intransponível entre o jornalismo factual e o jornalismo especializado em literatura. Desenha um caminho, em que se manifesta uma feliz convivência: jornalismo e literatura, no qual a palavra, desafiada, aceita o combate. Privilegia a estética da recepção, metodologia a abrir caminhos, caminhos esses escudados nas obras de Jauss (1979), Iser (1996), Jouve (2002), Perrone-Moisés (1973), Ravoux-Rallo (1993). Elege o Caderno Cultural (Caderno 2) de O Estado de S. Paulo para análise do cruzamento contemplado. Aponta a leitura crítica como uma prática indispensável, para que o leitor se transforme em historiador do cotidiano e sujeito de sua própria história, condições imprescindíveis à formação do cidadão crítico. Pontua a questão do Jornalismo/Literatura como ampla e complexa e busca demonstrar a importância dos segundos cadernos e sua interação com o leitor. Revela assim a fronteira permeável entre jornalismo periódico e literatura, como um modo de avançar na complexidade, sem renunciar à unidade, sem desrespeitar as quatro razões de ser do jornalismo: informar, interpretar, orientar e entreter.