Determinantes da qualidade alimentar de adultos e idosos atendidos em uma Unidade de Saúde da família(Rubião Júnior, Botucatu, SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bonard, Ivana Sales [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98387
Resumo: O papel da inadequação alimentar no advento das doenças cardiovasculares e das morbidades associadas já é conhecido e aceito. O diagnóstico nutricional a nível local é fundamental para que seja possível identificar os fatores associados à escolha alimentar e propor soluções para melhorar a qualidade da alimentação das populações. Caracterizar a população e identificar as variáveis associadas à qualidade alimentar de adultos e idosos usuários da Unidade de Saúde da Família do distrito de Rubião Júnior em Botucatu, SP. Foi aplicado questionário para avaliar as condições sócioeconômicas e demográficas, a história patológica pregressa e a ingestão alimentar. Foi feita aferição de peso, estatura, circunferência da cintura e pressão arterial e medida dos valores sangüíneos de colesterol total e frações, triglicerídeos e glicemia. Foram avaliados 225 indivíduos, sendo 67,7% do sexo feminino e 37,8%, idosos. Os participantes apresentaram 24% de analfabetismo e 46,7% de renda familiar per capita menor que a metade de um salário mínimo. Demonstraram altas prevalências de hipertensão (60,3%), diabetes (17%), dislipidemia (32,6%), excesso de peso (72,8%) e valores elevados de circunferência da cintura (62,7%). Os indivíduos apresentaram, ainda, altas taxas de sedentarismo (70,7%) e tabagismo (27,1%) e importantes desvios alimentares, caracterizados pela elevada ingestão de açúcar simples (40,9%) e lipídeos totais (59,1%) e pelo baixo consumo de fibras (80%) e hortifrutis (85,8%). A qualidade alimentar associou-se diretamente à renda e escolaridade e inversamente aos fatores comportamentais, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo. A população em estudo apresenta elevado risco de desenvolver doenças cardiovasculares e alta prevalência de fatores de risco modificáveis para essas doenças, como sedentarismo e alimentação de baixa...