Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Firmiano, Frederico Daia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115624
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Resumo: |
Desde o final da década de 1980, o Brasil passou por um intenso processo de reestruturação política e produtiva, ingressando na nova divisão internacional do trabalho que resultou da crise estrutural do capital deflagrada a partir da década de 1970. Mais recentemente, com o crescimento exponencial da demanda internacional por commodities agropecuárias e produtos de baixa densidade tecnológica, o País encontrou na especialização produtiva uma “nova” via para seu “desenvolvimento”, convertendo-se, simultaneamente, em importante “plataforma de valorização financeira”. No plano político interno, a captulação e (conseqüente) ascensão do principal (e único) partido político de massas surgido no pós-ditadura civil-militar ao mais alto posto de comando do Estado – o Partido dos Trabalhadores - levou o país a experimentar um extraordinário surto de expansão capitalista - que, a partir de meados dos anos 2000, foi denominado por intelectuais progressistas de toda sorte de neodesenvolvimentismo. Neste contexto, os agronegócios, que vinham se expandindo desde as décadas anteriores, tornaramse elementos estratégicos da nova economia política brasileira do novo século. Com o PT, o setor experimentou sua belle époque, modificando, de modo decisivo, a questão agrária nacional e, ao mesmo tempo, conferindo um novo significado histórico para a (luta pela) reforma agrária. Com isto, o padrão historicamente “truncado” de acumulação capitalista brasileira evoluiu para um padrão destrutivo de desenvolvimento das forças produtivas do capital, especialmente no campo, intensificando a degradação social do trabalho e dos recursos naturais e ecológicos. Neste trabalho, analiso o padrão econômico e social de desenvolvimento dos agronegócios no Brasil nas últimas décadas e o projeto político que lhe dá forma, sobretudo a partir do impulso recebido pelo Estado, por meio do programa neodesenvolvimentista ... |