Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ester Cardoso da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93877
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta um estudo sobre o tempo futuro português de parte da região sudeste do Brasil em textos semi-formais dos séc. XVIII, XIX e XX. Por meio de uma pesquisa diacrônica, o estudo objetiva verificar se a perífrase IR+INF, tão presente na fala do brasileiro contemporâneo, é fruto do atual momento lingüístico, ou se já ocorria em estágios anteriores da língua. Buscamos, também determinas em que momento seja dos estágios anteriores da língua ou do contemporâneo, tal perífrase tornou-se mais freqüente, observando quais os fatores internos e externos da língua que contribuiram para que essa forma analítica do tempo futuro se tornasse a predominante no uso. O estudo mostrou que os que parece ser inovação na língua é, na realidade, uma tendência observada desde o latim; verificou-se ainda que fatores como pessoa verbal, animacidade do sujeito, verbo como elemento vizinho da forma futurizada e tipo de verbo são fatores que ajudam a explicar a ditribuição das formas do tempo futuro. Além disso, observou-se que fatores externos à língua como a história da comunidade de falantes, também contribuíram para explicar o comportamento desse tempo verbal. |