Avaliação funcional e histológica do enxerto tubular de matriz acelular arterial heteróloga como substituto da uretra em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Quitzan, Juliany Gomes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99915
Resumo: Deformidades uretrais e estenoses severas geralmente requerem técnicas de uretroplastia com tecido adicional. Dentre as diversas possibilidades, destaca-se recentemente a utilização de matrizes acelulares desenvolvidas por bioengenharia. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento funcional e histológico da matriz acelular arterial heteróloga, quando implantada na uretra de coelhos. Para o preparo da matriz, a artéria aorta abdominal de suíno foi coletada e submetida a tratamento com SDS, sendo posteriormente armazenada em álcool 70º. Foram utilizados doze coelhos, machos, com peso médio de 3 kg, distribuídos por sorteio em dois grupos: (AO) – secção completa da uretra e implante de segmento tubular de matriz acelular de aorta, com 1 cm de extensão e (TT) - secção completa da uretra e sutura término-terminal. Uretrografia retrógrada foi realizada após 15 (M2) e 90 dias (M3), quando os animais foram eutanasiados. As radiografias foram analisadas quanto à presença de fístula e/ou estenose. A avaliação histopatológica por Hematoxilina-eosina, Tricrômico de Masson e Calleja caracterizou a presença de inflamação, hiperplasia epitelial, vasos sanguíneos, tecido conjuntivo, muscular e elástico nos diferentes grupos. Foram registrados 2 óbitos em cada grupo, sendo estes animais excluídos do estudo. Em M2, 36,3% de estenose foi observada nos animais do Grupo AO (p<0,05). Em M3, animais dos Grupos AO e TT apresentaram estenose, sendo que a diferença entre os grupos não foi significante (p>0,05). Maior porcetagem de fístula ocorreu no Grupo AO, em M3 (p<0,05). A avaliação macro e microscópica não nos permitiu identificar a região da matriz acelular nos animais deste grupo. Ausência de células gigantes tipo corpo estranho bem como maior presença de hiperplasia epitelial (p<0,001) e vasos sanguíneos (p<0,005) foram observadas nas lâminas...