Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Gabriela Sanches de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182497
|
Resumo: |
A pesquisa de mestrado intitulada “Violência simbólica na televisão: cidadania e representação dos povos indígenas na demarcação de terras” tem como proposta analisar o conteúdo jornalístico televisivo sobre o assunto de demarcação de terras indígenas acerca da PEC 215/2000. Nosso objetivo é identificar a maneira como os jornais representam os povos originários na questão da demarcação de terras em suas mais variadas naturezas (mídia privada, estatal e alternativa). O tema central da pesquisa é a violência simbólica feita pelos veículos de comunicação sobre os grupos minoritários e vulneráveis por meio de reportagens televisivas que endossam a identidade do que é ser indígena no Brasil. Analisamos, ao todo, 14 reportagens (3 da Rede Globo; 1 do SBT; 3 da Record; 1 da Band; 1 da TV Câmara; 2 do Senado Notícias e 3 da Mídia Ninja). Para tanto, utilizamos como metodologia a Hermenêutica da Profundidade de John Thompson (2011), aliada à pesquisa e comparação bibliográfica. Sucintamente, obtivemos como resultado da análise uma manutenção do estereótipo do “índio”, um indício da violência simbólica, quando o constrói quase que como uma figura folclórica, alheio à civilização, por parte da mídia privada. A mídia estatal foi aquela que se mostrou mais interessada na transmissão da problemática das terras para os indígenas, trazendo maior contextualização ao espectador. Por fim, a mídia alternativa, embora tenha a proposta de dar protagonismo para os grupos vulneráveis, acabou por fazer o mesmo que a mídia privada, contextualizando pouco o assunto para o espectador, que acaba não entendendo a profundidade e gravidade da temática, contribuindo também para a manutenção da violência simbólica. Em suma, conseguimos depreender que os indígenas no Brasil são construídos, pela mídia, ou como invasores ou como vítimas inertes. |