Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Torres, Leileane Cohn [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138042
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Resumo: |
Interações entre micro-organismos ocorrem na natureza. O conhecimento das modificações estruturais, metabólicas e comportamentais de Candida albicans em interações com outros micro-organismos nos biofilmes, podem esclarecer os eventos que ocorrem quando estes micro-organismos interagem na natureza ou nos tecidos do hospedeiro e podem beneficiar as estratégias de controle da candidose. O objetivo do presente trabalho foi avaliar interações microbianas de C. albicans em biofilmes multiespécies e avaliar a patogenicidade dessas interações. Foram realizadas interações entre cepas padrão de C. albicans, com Acinetobacter baumanni e Klebsiella pneumoniae em biofilmes, avaliando-se a contagem de unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL). Foram também avaliadas interações com cepas padrão de Candida albicans com dois isolados clínicos de cada um dos micro-organismos (A. baumannii e K. pneumoniae). A patogenicidade dos micro-organismos isolados e em interações com C. albicans foram avaliadas no modelo experimental Galleria mellonella. Houve aumento no crescimento de C. albicans em biofilme in vitro quando em interação com as cepas clínicas testadas. A interação in vitro de C. albicans com A. baumannii favoreceu o crescimento de C. albicans de forma significativa e não afetou A. baumannii, com maior aumento na interação com as cepas clínicas. Exceto para a cepa clínica 1, a interação com K. pneumoniae também estimulou o crescimento de C. albicans, mas em menor intensidade quando comparado à interação entre C. albicans e A. baumannii. Conclusão: a interação de C. albicans in vitro com A. baumannii ou K. pneumoniae foi favorável para C. albicans exceto em interação com cepa clínica 1 de K. pneumoniae, onde houve redução no crescimento de C. albicans. Houve redução na porcentagem de morte de G. mellonella quando inoculada com C. albicans e cepa clínica 2 de K. pneumoniae ou quando G. mellonella foi inoculada com C. albicans e cepa clínica 2 de A. baumannii. |