Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Palma, Ana Luiza do Rosário [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/147988
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Resumo: |
O objetivo foi avaliar as interações entre Candida albicans (ATCC 18804) com Streptococcus mitis (49456) e Streptococcus sanguinis (10556) in vitro e in vivo avaliando-se a possível influência destas associações, na expressão de genes, na filamentação e formação de biofilme de Candida albicans. A formação de biofilme, foi realizado mono e multiespécie em placa de 96 poços por 48 h à 37 ºC com 5% CO2. Os biofilmes foram desagregados e diluídos para semeadura em ágar e após incubação as UFC/mL foram contadas. A filamentação de C. albicans, in vitro foi realizada em placas de 24 poços e in vivo em Galleria mellonella, com análise histológica e contagem de UFC/mL. A avaliação da expressão gênica de ALS1, ALS3, BRC1, CPH1, EFG1 e HWP1, foi realizada por PCR em tempo real utilizando o gene normalizador ACT1. Os resultados da UFC/mL (p < 0.05), demonstrou que o biofilme de C. albicans monoespécie apresentou maior crescimento, quando comparado com o biofilme associado com S. mitis (p = 0,001) ou com S. sanguinis (p = 0,001). A filamentação in vitro demonstrou que a interação com S. mitis inibiu a filamentação de C. albicans (p = 0,0006), entretanto, a interação com S. sanguinis não inibiu (p = 0,1554). Os genes ALS1, ALS3 e HWP1 foram super expressos na interação com S. mitis. A interação com S. sanguinis, promoveu super expressão dos genes ALS3 e HWP1. Os genes BRC1, CPH1 e EFG1 foram super expressos na interação com S. mitis e sub expressos, na interação com S. sanguinis. Não houve diferença estatística nos estudos in vivo de filamentação e UFC/mL. Conclui-se que in vitro, S. mitis e S. sanguinis foram capazes de inibir a formação de biofilme de C. albicans. Assim como a interação com S. mitis inibiu a sua filamentação. A interação com S. mitis parece aumentar o fator de virulência de C. albicans, quanto a expressão dos genes de aderência ALS1, ALS3 e HWP1, bem como na associação com S. sanguinis (ALS3 e HWP1). Os genes de formação de biofilme, BRC1, CPH1 e EFG1, na interação com S. mitis promoveu aumento do fator de virulência. |