Cinemática de cães da raça pastor alemão hígidos em displasia coxofemoral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Miqueleto, Nélida Simone Martinez Landeira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88983
Resumo: O trabalho teve por objetivos avaliar padrões cinemáticos dos membros torácicos e pélvicos em cães hígidos da raça Pastor Alemão, ao trote em esteira, e compará-los com cães displásicos da mesma raça sem sinais clínicos de claudicação, para determinar a viabilidade do método como contribuinte diagnóstico. Foi utilizado um total de 20 cães, divididos em dois grupos equitativos, a saber: Grupo 1 – cães hígidos, seis machos e quatro fêmeas, com peso médio de 27,3 a 46 kg (média = 35,76 kg, DP= 5,87) e idade entre 2 e 7 anos (média de 3,55 anos); Grupo 2 – cães com displasia coxofemoral, cinco machos e cinco fêmeas, com peso entre 29 e 41,6 (média = 35,33 kg; DP= 4,36) e idade variando de 1 a 5 anos (média de 3,35 anos). Os dados cinemáticos foram coletados com o emprego de três câmeras e analisados por um programa de análise de movimento. Foram registrados os valores angulares e a velocidade angular das articulações do ombro, cotovelo, do carpo, coxofemoral, joelho e do tarso. Em ambos os Grupos não foram observadas diferenças na média entre os membros pélvicos ou entre os membros torácicos em todas as variáveis analisadas. Não ocorreu diferença de valores angulares entre os Grupos. Para a velocidade angular foram observadas diferenças na velocidade angular máxima da articulação coxofemoral (displásico>hígido) e do carpo (hígido>displásico). Foi possível concluir que cães displásicos sem sinais clínicos de claudicação podem apresentar ao trote alterações cinemáticas tanto nos membros pélvicos como torácicos