Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Dailme Maria da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88822
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Resumo: |
Localizado na região do Médio Parnaíba Piauiense, o quilombo Mimbó, situado na zona rural do município de Amarante, Piauí, foi originado por negros escravizados fugidos da região de Oeiras, primeira capital do Piauí no período da escravidão, que fixaram-se no vale do rio Canindé ás margens do riacho Mimbó de onde vem o nome do quilombo. A população é predominantemente negra com 530 habitantes que vivem da agricultura de subsistência e da criação de pequenos animais (cabras, porcos, galinhas, capotes). O enfoque do presente trabalho é a religiosidade. No Mimbó existe a prática de uma Devoção Mariana com o culto a Nossa Senhora da Saúde, padroeira local, festejada no mês de agosto desde o começo do século XX. E um terreiro onde os mimboenses praticam a Encantaria (religião afro-brasileira do Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí onde as entidades espirituais são denominadas encantados e organizam-se em famílias espirituais). O terreiro foi dedicado a Barba Soeira (entidade espiritual sincretizada com Santa Bárbara e Iansã) e fundado por Augusto Rabelo da Paixão na década de 1970, depois de desenvolver a crôa/cabeça (a mediunidade) no terreiro do mestre Zé Bruno, famoso chefe de terreiro e curador do povoado Nazaré no interior do município de Caxias, Maranhão. Os iniciados ou médiuns do terreiro do quilombo Mimbó se definem como “cavalos” das entidades espirituais, onde predomina a Encantaria de Barba Soeira chefiada pela entidade espiritual conhecida como “Légua-Boji-Buá” chefe da “Linha da Mata do Codó” ou Tambor da Mata. |