Cultivo de condrócitos equinos e avaliação de sua condrogenicidade mediante implante de células associadas ao hidrogel em subcutâneo de camundongos atímicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Lettry, Vivien [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89125
Resumo: As afecções articulares são de grande importância e de relevante incidência para o eqüino atleta, sendo a osteoartrite a causa mais comum de afastamento deste de sua atividade esportiva. Após a degeneração da cartilagem ocorre o reparo com formação de fibrocartilagem, tecido de qualidade inferior a cartilagem original. Dessa forma, a promoção do reparo articular mediante implante de condrócitos promoveria potencialmente uma reparação benéfica e adequada. Os benefícios do implante de condrócitos isolados (isentos da matriz cartilagínea adjacente) incluem a transferência de células metabolicamente ativas que preencherão lacunas existentes na superfície articular através de mitose e produção de adequada matriz extracelular. O implante de condrócitos previamente sedimentados em matriz tridimensional possibilita que tais células mantenham suas características diferenciadas e de síntese. O objetivo do presente trabalho foi padronizar o cultivo e multiplicação de condrócitos em laboratório, avaliando seu potencial condrogênico, bem como o comportamento destas células quando sedimentadas em hidrogel, utilizado como substrato para sua dediferenciação e viabilizar o futuro implante em lesões de cartilagem articular eqüina. O experimento apresentou as seguintes etapas: colheita de cartilagem da articulação femoropatelar eqüina (pós mortem), processamento laboratorial (isolamento dos condrócitos, cultivo das células obtidas em estufa e sedimentação dos condrócitos finais em hidrogel), implante subcutâneo em camundongos e avaliação do tecido neoformado. Foram utilizados 40 camundongos atímicos divididos em 2 grupos: 20 animais implantados com condrócitos isoladamente (grupo A) e 20 animais com estas células sedimentadas em hidrogel (grupo B). A avaliação histológica foi realizada aos 45 e 60 dias após o implante. Nos animais do grupo A não... .