Uso de condrócitos heterólogos cultivados na reparação de falhas osteocondrais produzidas no joelho de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Filgueiras, Richard da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Doutorado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1428
Resumo: Condrócitos extraídos da cartilagem articular de nove coelhos, da raça Nova Zelândia Branca, foram cultivados e submetidos ao congelamento, com citoprotetor DMSO a 5%, por um período de seis meses. Análises fenotípicas e de microscopia eletrônica de varredura foram realizadas objetivando identificar diferenças morfológicas e funcionais entre as células frescas e as descongeladas. Para o estudo in vivo, foram utilizados 36 coelhos, machos e fêmeas, da raça Nova Zelândia Branca, adultos, distribuídos randomicamente em quatro grupos de nove animais. Foram produzidas falhas osteocondrais no joelho direito, e estas, preenchidas com condrócitos frescos ou descongelados associados ao plasma rico em plaqueta (PRP). O presente estudo demonstrou que, sob as condições de congelamento utilizadas, o uso de condrócitos heterólogos crio-preservados é viável. Entretanto, outros estudos com uso de substratos que sustentem o fenótipo condrocítico e diferentes concentrações de DMSO deverão ser realizados para que se possa estabelecer um banco de condrócitos preservados por longo tempo. A associação ao PRP permite a fixação das células na lesão e fornece fatores de crescimento que aceleram a reparação com tecido semelhante à cartilagem hialina articular e, clinicamente, o implante de condrócitos associados ao PRP reduz a dor articular e a claudicação por inibir a aderência capsular ás lesões, e por permitir a integração do tecido de reparação cartilaginoso ao osso subcondral.