Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Caetano Pedro Evangelista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216586
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Resumo: |
A manufatura aditiva é um processo que tem gerado avanços em pesquisa básica e aplicada, ampliando a gama de possibilidades e acelerando a translação de modelos teóricos de materiais e biomateriais que possam ser empregados em áreas diversas da engenharia e da medicina humana, particularmente, na engenharia tecidual e medicina regenerativa (TERM). No âmbito da medicina regenerativa e da engenharia tecidual, estudos recentes empregando o plasma rico em plaquetas (PRP) têm demonstrado grande eficácia terapêutica no tratamento de úlceras cutâneas de difícil cicatrização, com ampla capacidade de estimulação do processo regenerativo tecidual por meio da liberação de fatores quimiotáticos. O uso do PRP autólogo, consolidado como um importante biomaterial, em processos de manufatura aditiva (impressão 3D), imprime grandes avanços no contexto da medicina regenerativa. Nesse sentido, a busca por materiais biodegradáveis, estáveis e versáteis tem encontrado nos polímeros de origem natural, como a gelatina e o alginato, propriedades físico-químicas atraentes para a construção de matrizes (scaffolds) que forneçam suporte e preservação de aspectos físico-químicos do PRP e proporcionem um ambiente favorável para migração celular durante os processos de regeneração tecidual. Deste modo, a perspectiva de impressão de um biocurativo, composto de um gel polimérico de alginato/gelatina associado ao PRP, obtido a partir de modelos digitalizados de úlceras cutâneas escaneadas por dispositivos portáteis, constitui uma alternativa potencialmente promissora em termos de engenharia de tecidos e medicina regenerativa, podendo fundamentar um bioprocesso reprodutível e de grande viabilidade para o estabelecimento de novas abordagens terapêuticas em dermatologia. Neste cenário propõe-se no presente estudo, um bioprocesso de fácil operação e funcionalidade que permita a elaboração de curativos de baixo custo e de mínimo risco imunológico, tratando-se de uma associação de polímeros inertes e biocompatíveis a um material biológico autólogo, gerando um produto exequível e de potencial incorporação à rotina terapêutica de clínicas e hospitais privados e ao Sistema Único de Saúde (SUS). |