Estabelecimento de um bioprocesso para produção e impressão 3D de um biogel resultante da associação de alginato, gelatina, PRP e prata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marques, Laís Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17135/tde-03102022-090025/
Resumo: Estima-se que em países desenvolvidos a taxa de feridas crônicas acometa entre 1 a 2% da população geral, representando, portanto, um ônus significativo para os sistemas de saúde, bem como morbidade e mortalidade. A medicina regenerativa (MR) tem por objetivo reparar ou substituir células, tecidos ou órgãos a fim de restaurar funções comprometidas. A associação entre as técnicas da MR bem como da engenharia tecidual, tem otimizado o desenvolvimento dos chamados biomateriais que colaboram para o reestabelecimento de tecidos nativos. A impressão tridimensional (3D) dos biomateriais permite a obtenção de constructos de tecidos e órgãos carreadores de moléculas bioativas ou células vivas. Considerando as propriedades de gelificação, baixa toxicidade, alta disponibilidade e baixo custo, a associação entre alginato e gelatina, amplamente empregados em engenharia de tecidos e bioimpressão, somados a secreção de fatores de crescimento e mediadores inflamatórios liberados pelo plasma rico em plaquetas (PRP) e a pela atividade antibacteriana da prata, a associação entre alginato/gelatina/ PRP/prata configura uma biotinta com potencial aplicação em feridas crônicas de difícil cicatrização. O estabelecimento desse bioprocesso com impressão 3D de um biocurativo de baixo custo efetivo e reprodutibilidade apresenta forte potencial para que, futuramente, seja empregado como prática terapêutica em hospitais privados bem como no sistema único de saúde (SUS).