Aplicação e contribuição da cromoendoscopia no trato digestório superior de cães, uilizando Lugol, Índigo Carmim e Azul de Metileno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Legatti, Emerson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88988
Resumo: A Cromoendoscopia é definida como a aplicação tópica de corantes aquosos na mucosa do trato gastrointestinal. Estes corantes evidenciam alterações precoces ou discretas que passariam despercebidas ao exame convencional, permitindo assim a coleta de tecido alterado ou o acompanhamento de doenças pré existentes. Na Medicina Veterinária, não foram encontrados trabalhos que tenham utilizado esta técnica, mas há muitas situações em que ela pode ser empregada como a pesquisa ou o acompanhamento de: esofagites (como esôfago de Barrett em humanos), lesões gástricas erosivas ou polipóides e lesões duodenais. Utilizando os corantes escolhidos, este trabalho teve como objetivos: demonstrar a aplicação da cromoendoscopia em cães e confirmar sua eficácia quanto à identificação e delimitação de lesões no trato digestório superior destes animais; descrever vantagens e desvantagens da cromoendoscopia no direcionamento e aquisição de amostras de biópsia do trato digestório superior de cães; e correlacionar os achados endoscópicos pré e pós aplicação da técnica com os resultados histopatológicos. O estudo utilizou 10 cães adultos provenientes do Canil Municipal de Botucatu, do Canil da UNESP FMVZ Botucatu e da rotina do Hospital Veterinário da UNESP FMVZ Botucatu. Todos os animais realizaram endoscopia digestiva alta (EDA) seguida de Cromoendoscopia (CRE) e coleta de biópsia da mucosa esofágica, gástrica e duodenal, quando acessível. As biópsias foram enviadas para exame histopatológico e identificação de presença ou ausência de lesão no material coletado. Os resultados demonstraram concordância importante na cromoendoscopia (CRE) de esôfago com acurácia de 83,33%. Concordância moderada na endoscopia convencional (E.C.) de esôfago e na CRE de fundo, corpo e antro piloro com acurácia de...