Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Jalber Almeida dos |
Orientador(a): |
AGUIAR, Carlos Menezes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25973
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Resumo: |
O objetivo da presente pesquisa foi determinar as manifestações orais em pacientes com a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), incluindo a condição dentária, os sintomas e os parâmetros salivares através de um estudo do tipo caso-controle. Para isso, foram estudados 70 indivíduos, sendo 30 diagnosticados com a DRGE, 20 compuseram o grupo controle com cárie e 20 o grupo controle livre de cárie. A confirmação do diagnóstico da doença do refluxo foi realizada através dos critérios de Montreal, além disso, foram realizados exames endoscópicos. História médica/dietética e a análise de sintomas bucais (sensibilidade dentária, xerostomia e sensação de queimação/acidez) foram realizadas para todos os grupos por meio de aplicação de questionários. Através de exame bucal analisou-se a presença de eritema na mucosa, erosão dentária, a condição dentária, bem como foi avaliado o pH e fluxo salivar estimulado e não estimulado. Em relação aos sintomas extraesofágicos, um percentual de 40% dos pacientes relatou queimação epigástrica de 4 a 7 dias e 36,7% referiram tosse um dia semanalmente. A presença de eritema na mucosa, os fluxos salivares (estimulado e não estimulado) e o pH da saliva não estimulada não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p>0,05). Os sintomas bucais demonstraram valores significativamente maiores no grupo caso quando comparado aos grupos controles (p<0,05), bem como, o pH da saliva estimulada apresentou diferença entre o grupo controle sem cárie e os demais grupos (p=0,024). A prevalência de erosão dentária no grupo caso foi de 26,7%, com diferenças significativas entre o grupo caso e os grupos controles (p<0,05), sendo o escore 1 o mais registrado e todos os pacientes possuíam esse tipo lesão na face palatina de dentes anteriores da maxila. O estudo evidenciou que são várias as manifestações extra-esofágicas em pacientes com a doença do refluxo, constatando-se, na cavidade bucal, a presença de erosão dentária, sendo esta mais observada na região anterior da maxila, nos graus leves e na face palatina. Observou-se também à presença dos sintomas sensibilidade dentária, xerostomia e sensação de queimação/gosto ácido. Além disso, o pH da saliva estimulada do grupo caso e controle com cárie foi menor quando comparado ao grupo sem cárie. |