Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Néspoli, José Henrique Singolano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150665
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Resumo: |
A partir de fins da década de 1970, a decadência do regime militar brasileiro abriu na história do país um período de profunda crise de hegemonia e de ascensão das lutas das classes subalternas no país. Diante desse contexto, marcado por uma crescente descrença nas instituições políticas e representativas da sociedade brasileira, emergiu entre a população, particularmente entre o movimento sindical e popular, a reivindicação por novas formas de governo baseadas na participação direta da população. Nos anos 1980, a criação de conselhos populares foi uma das principais propostas do programa de governo do Partido dos Trabalhadores e desempenhou um papel fundamental na trajetória que levou o partido a se afirmar como a principal organização da esquerda brasileira ao final da década de oitenta. O PT afirmava que onde quer que ele alcançasse o poder, ele entregaria o governo nas mãos dos trabalhadores através da abertura de canais de participação (conselhos), envolvendo a população diretamente na gestão das diversas áreas da administração pública, tais como educação, saúde, habitação, etc. Esta pesquisa tem por objetivo analisar a concepção e o papel dos conselhos e da participação popular na proposta e na estratégia política do PT ao longo da década de 1980, bem como as suas transformações nos anos 1990, com a ascensão da hegemonia neoliberal no Brasil. |