Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Giovanna Lopes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257083
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Resumo: |
O movimento contrário aos direitos humanos para presos, sintetizado no lema “direitos humanos é privilégio de bandido”, exerce influência política e social tanto na efetivação de políticas públicas quanto na representação social desses direitos. Tendo em vista a baixa participação em pesquisas sobre percepção de direitos humanos por parte de presos e egressos do sistema penitenciário, propõe-se a compreender qual a representação social que estes têm acerca desses direitos e se há impacto do movimento contrário aos direitos humanos em suas opiniões. Para tanto, foram entrevistados membros da cooperativa Sol Nascente de Araraquara que são egressos do sistema penitenciário. Com o emprego da revisão bibliográfica que consiste nos estudos de Teresa Caldeira, Nancy Cardia, Paulo Mesquita Neto, Paulo Sérgio Pinheiro, Sérgio Adorno, Fernando Salla, Rosana Pinheiro-Machado, Lucia Mury Scalco e Esther Solano, bem como a metodologia para a análise das entrevistas, que se refere à Análise de Conteúdo, desenvolvida por Laurence Bardin, e a Teoria das Representações Sociais, elaborada por Serge Moscovici, foi possível concluir que a questão da cidadania para presos e egressos é uma problemática que está diretamente relacionada à histórica desigualdade econômica e social no Brasil. Dessa forma, a representação dos direitos humanos apreendida trata-se majoritariamente de uma associação com os direitos civis, que de acordo com a bibliografia e dados mencionados, são deficitários no país. Além disso, notou-se que a influência do movimento contrário a esses direitos no ideário dos egressos entrevistados é mínima. Por fim, ressalta-se o papel ressocializador da Cooperativa Sol Nascente enquanto um locus de promoção da cidadania. |