Reflexos da violência simbólica no mercado de trabalho: desigualdades de gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Angelita de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217262
Resumo: Este estudo tem como objetivo geral analisar a violência simbólica descrita por Pierre Bourdieu e quais seus reflexos no mercado de trabalho; bem como as desigualdades de gênero. Como metodologia utilizou-se a revisão bibliográfica de método qualitativo.Durante a metade, até o final do século XX, Bourdieu criou um quadro conceitual que descreve como o status da subclasse se torna corporificado em indivíduos, e as formas que pessoas, profissionais, e os campos corporativos perpetuam essa opressão. Embora parte da literatura reconheça os aspectos menos positivos, faltamabordagens críticas para a violência simbólica na visão de Bourdieu e como ela reverbera no mercado de trabalho. As diversas formas de discriminação estão relacionadas à exclusão social que origina e reproduz a pobreza. Como resultados observa-se que as teorias de Bourdieu delineiam o papel do “intelectual crítico” em minar a opressão e luta pelo social na vida da classe trabalhadora. Para o autor, a dominação masculina seria uma forma particular de violência simbólica. Portanto, este estudo apresenta o lado teórico no qual, ao introduzir o conceito de violência simbólica no trabalho, pode-se explorar a legitimação do poder em relação a liderança social e econômica. O mercado de trabalho brasileiro está marcado por significativas e persistentes desigualdades de gênero. Conclui-se que o uso da violência simbólica, por colocar o poder em primeiro plano, é útil para desmascarar o custo humano e potencial aos possíveis danos a longo prazo na vida da classe trabalhadora, e, especificamente às mulheres, dentro das organizações.