Avaliação comparativa entre Endobon® e enxerto autógeno em seio maxilar humano: análise histomorfométrica, imunohistoquímica e Micro-CT.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Dallazen, Eduardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216943
Resumo: A reabsorção óssea progressiva e a pneumatização do seio maxilar podem impedir a instalação de implantes dentais e a reabilitação protética na região posterior da maxila. Técnicas cirúrgicas para a elevação da membrana sinusal e utilização de enxertos possibilitam a reconstrução óssea desta região. O enxerto ósseo autógeno representa o padrão ouro para reconstrução de áreas com defeitos ósseos devido suas propriedades osteogênicas, osteoindutoras e osteocondutoras. No entanto, por necessitar de outro sítio cirúrgico, biomateriais, tais como a hidroxiapatita derivada da cortical óssea bovina, estão sendo usadas como substituto ósseo com resultados promissores. O Endobon® representa uma opção de biomaterial com características moleculares semelhantes ao osso medular humano. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar prospectivamente o comportamento e a dinâmica do reparo ósseo do Endobon®, adicionado ou não ao osso autógeno em uma proporção de 1:1 após a realização de enxertia da região posterior de maxila pela técnica de elevação da membrana do seio maxilar em humanos. Foram incluídos 22 pacientes que totalizaram 34 seios maxilares submetidos a enxertia utilizando os três tipos de enxerto ósseo propostos nesse estudo, sendo eles Endobon® puro (END), Endobon® mais enxerto ósseo autógeno (END+AUT) e enxerto autógeno puro (AUT). Após 6 meses da enxertia foram realizadas biópsias da região enxertada e essas passaram por processamento para serem realizadas análises histomorfométrica para calcular a porcentagem de osso neoformado, tecido conjuntivo e biomaterial remanescente e análises imunohistoquímica e por microtomografia computadorizada (Micro-CT). Na análise histomorfométrica foi observado 49,9% de osso neoformado no grupo AUT com diferença estatística para o grupo END+AUT que apresentou 33,2% de neoformação óssea (P<0,05). Não foram observadas outras diferenças estatísticas na análise histomorfométrica. Analisando grupo END+AUT foi observado sinais histológicos e imunohistoquímicos compatíveis com menor neoformação óssea, além disso esse grupo não apresentou diferenças na Micro-CT comparado ao grupo END. Desta forma, o uso isolado do biomaterial deve ser considerado para ganho ósseo na região posterior de maxila por meio da técnica de elevação da membrana do seio maxilar, visto que a utilização do Endobon® puro não apresentou diferenças para o grupo controle (AUT).