Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bighetti, Wanessa Valeze Ferrari [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144234
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Resumo: |
Pesquisas no campo da comunicação organizacional demonstram a capacidade de a memória organizacional atuar como estratégia na formação da imagem, identidade e reputação das empresas que optam pela valorização do passado e pela incorporação de experiências dos stakeholders à história organizacional. O presente trabalho se aprofundou neste campo, investigando uma relação pouco pesquisada: memória, consumo e jovens. Para entender como o apelo à memória é interpretado no campo da recepção pelos jovens, adotou-se como objeto a campanha publicitária “Esta é a minha. Qual é a sua?”, das Havaianas, que compartilha lembranças de famosos na intenção de despertar lembranças marcadas pelo sentimento de afeto e, desta forma, conquistar a preferência dos jovens consumidores. O processo de investigação se deu em duas etapas: a primeira, por meio das técnicas de análise de conteúdo, interpretou os comentários referentes aos posts efetuados durante a campanha publicitária na página oficial do Facebook das Havaianas; a segunda etapa investigou por meio da realização de grupos focais a recepção da campanha entre os jovens participantes, verificando como o apelo à memória é interpretado e entendido, além de buscar pistas sobre os efeitos do apelo à memória organizacional entre o público em questão. Os resultados demonstraram que apesar da pouca vivência e, consequentemente da pouca memória relacionada a produtos, serviços e empresas, os jovens compõem um público estratégico para o trabalho da memória organizacional. Há indícios de que a importância atribuída à memória organizacional ganhe peso à medida que o jovem se distancia da adolescência e se aproxima da fase adulta. Este trabalho, portanto, dá indicativos de que a memória organizacional tem papel estratégico na conquista da preferência dos jovens consumidores. Acredita-se que ao cumprir com tal proposta a presente dissertação contribuiu de maneira efetiva para pesquisas acadêmicas que se dedicam à memória organizacional, visto que relação entre a memória das empresas e os jovens, até o presente momento, foi pouco estudada. |