Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Hellú, José Abdo de Andrade [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105936
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Resumo: |
No final da década de 1990 observou-se um aumento significativo de uma nova modalidade de afecção, o prolapso vaginal parcial ou total recorrente não associado à gestação, principalmente em vacas zebuínas. Em razão do alto valor comercial dos animais acometidos, inicialmente, indicou-se as técnicas convencionais como as de Caslick, Bühner ou Flessa, porém sem o sucesso esperado devido à recorrência da alteração. Considerando esta dificuldade, este trabalho objetivou descrever duas novas técnicas cirúrgicas na correção do prolapso vaginal, denominadas vaginectomia parcial e vaginopexia dorsal em vacas. A condução do estudo foi a campo, utilizando-se 812 vacas zebuínas em idade reprodutiva, alojadas em diversas propriedades de diferentes estados brasileiros. Foram selecionados animais que apresentavam a afecção e que mantiveram os parâmetros clínicos de frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura retal, dentro da normalidade. O diagnóstico do prolapso vaginal foi realizado por meio de anamnese e dos sinais clínicos como exposição da vagina pela rima vulvar, tenesmo, inquietação, lesões da porção evertida, retenção urinária e vaginite. A avaliação dos animais permitiu definir o estágio do prolapso, com a finalidade de eleger a técnica cirúrgica mais adequada. Os protocolos anestésicos foram cumpridos, considerando-se a técnica cirúrgica eleita. A vaginectomia parcial foi utilizada para o tratamento do prolapso vaginal de grau 1 e a vaginopexia dorsal para os de grau 2 e 3. Os resultados pós-cirúrgicos das duas técnicas indicaram alta porcentagem de recuperação (93.44% para vaginectomia parcial e 96,14% para vaginopexia dorsal) e baixo número de recidivas (6,25% e 3,66%, para vaginectomia parcial e vaginopexia dorsal, respectivamente, e baixa mortalidade (entre 0,20 a 0,31%), podendo... |