Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Azerêdo, Raoni Fernandes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144211
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Resumo: |
Trataremos neste estudo, da maior cooperativa singular capitalista da América Latina, a COAMO - Agroindustrial Cooperativa, localizada em Campo Mourão, Estado do Paraná/Brasil. Esta foi criada e incentivada pelo Estado no auge dos “anos de chumbo” do regime militar, especialmente através da Extensão Rural, com um propósito claro de atender às demandas do capital no campo. A COAMO é caracterizada por uma estratégia de agressiva expansão territorial para novos mercados econômicos, ganhos de escala e competitividade, na qual acaba exercendo profunda influência política e mudanças do espaço agrário em territórios por ela dominados. Também, sua estratégia induz uma dinâmica de processo de materialização de relações sociais de produção tipicamente capitalista, voltando-se para uma agricultura moderna/tecnicizada, fortemente especializada nos grãos (em especial a soja), que permeada por uma aliança entre burguesia agrária e tecnocracia, engendram relações de exclusão de pequenos cooperados e de subalternidade camponesa ao modelo do agronegócio. O estudo dessa forma de organização cooperativa é fundamental para entendermos as atuais dinâmicas econômicas, sociais, políticas e ambientais no meio rural brasileiro, e as contradições resultantes do prevalecimento da concentração privada da propriedade, da monocultura e da produção voltada especialmente para o mercado externo (commodities), intensiva na utilização de insumos químicos e na exploração do trabalho. |