Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Carlucci, Marcelo Tabary de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97716
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Resumo: |
Não há estudos publicados sobre parada cardíaca (PC) e mortalidade no perioperatório nos pacientes com trauma. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a incidência, causas e desfechos das PCs que ocorreram no perioperatório nos pacientes com trauma em hospital terciário de ensino de janeiro de 1996 a dezembro de 2009. Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, iniciou-se a pesquisa sobre a incidência de PC durante a anestesia em pacientes com ou sem trauma, prospectivamente identificada a partir de um banco de dados. Houve 90.909 anestesias durante o período estudado. Os dados coletados incluíram características demográficas dos pacientes, procedimento cirúrgico (eletivo, urgência ou emergência), classificação do estado físico segundo a ASA (American Society of Anesthesiologists), informações sobre o procedimento anestésico, o tipo de cirurgia, a clínica cirúrgica e o desfecho. Todas as PCs no trauma foram revisadas e agrupadas segundo o fator causal em quatro categorias: totalmente relacionadas à anestesia, parcialmente relacionadas à anestesia, totalmente relacionadas à cirurgia e totalmente relacionadas à doença e/ou condição do paciente. Ocorreram nos pacientes com trauma 58 PCs (6,4 por 10.000 anestesias) e 47 óbitos (5,2 por 10.000 anestesias). O maior risco de PC nos pacientes com trauma ocorreu na faixa etária de 18 a 35 anos (p=0,04), no sexo masculino (p<0,0001), no estado físico ASA III ou pior (p=0,04), nas cirurgias de emergência (p=0,04), nas clínicas cirúrgicas multiclínicas e torácica e nos pacientes gravemente enfermos que receberam cuidados de monitorização e suporte hemodinâmico. O choque hemorrágico e o trauma cranioencefálico foram as causas mais importantes de PC e mortalidade. A maioria das PCs e óbitos no perioperatório... |