Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Camila de Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193237
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Resumo: |
Fundamentos: A apendicite aguda é uma inflamação/infecção do apêndice cecal, que pode evoluir para complicações em seu curso natural se não for identificada e tratada precocemente. Objetivos: Determinar preditores clínicos, laboratoriais e de exames de imagem, associados à presença de apendicite avançada e de suas possíveis complicações no pós-operatório em pacientes pediátricos, visando diminuir o tempo entre o diagnóstico e o tratamento de uma apendicite aguda complicada. Nosso estudo também se propôs a investigar se os escores PAS, Alvarado e AIR, utilizados para o diagnóstico de apendicite aguda, podem ser usados como indicadores de apendicite avançada nesses pacientes. Métodos: Estudo retrospectivo, no período de 2012 a 2019, longitudinal e observacional realizado em centro único com pacientes entre 0 a 15 anos de idade com diagnóstico confirmado de apendicite aguda. Dados pré-operatórios como a história clínica, o exame físico, os achados de exames laboratoriais e de imagem, dados do intraoperatório e complicações pós-operatórias foram analisados. Foram determinados preditores clínicos, laboratoriais e de exames de imagem para apendicite avançada e para complicações pós-operatórias. Resultados: Dos 485 pacientes avaliados, 43,9% tiveram o diagnóstico histopatológico de apendicite avançada e 2,3 % dos pacientes necessitaram ser reoperados por complicações pós-operatórias. Análise estatística realizada por modelo linear generalizado identificou oito fatores, presentes no momento da apresentação clínica, que predizem apendicite avançada na criança: tempo de história até a avaliação pelo cirurgião pediátrico, náuseas ou vômitos, febre, reação peritoneal difusa, massa abdominal palpável em fossa ilíaca direita, PCR elevada e nível hidroaéreo em fossa ilíaca direita na radiografia de abdome. A pontuação pelo escore AIR também teve predição para o desfecho de apendicite avançada na criança. Além disso, a ocorrência de complicações pós-operatórias esteve associada ao diagnóstico de apendicite avançada confirmada na avaliação intraoperatória. Conclusão: Fatores clínicos, laboratoriais e de exame de imagem, além da pontuação mais elevada do escore de AIR, podem ser utilizados como ferramentas preditoras da ocorrência de apendicite avançada e de suas complicações pós-operatórias na população pediátrica. A identificação dessas variáveis pode permitir diagnóstico e tratamento mais precoce, reduzindo a morbidade desses pacientes. Palavras-chave: apendicite complicada, população pediátrica, apendicectomia, complicações pós-operatórias, preditores. |