Metabolismo do ferro e lipoperoxidação eritrocitária em equinos puro sangue árabe sumetidos ao exercício em esteira e suplementados com vitamina E (dl-alfa-tocoferol)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Machado, Luciana Pereira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101277
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do exercício progressivo em esteira de alta velocidade, do treinamento e da suplementação com vitamina E no metabolismo do ferro e na lipoperoxidação eritrocitária em equinos Puro Sangue Árabe. Foram utilizados 16 animais, distribuídos em dois grupos: controle (GC=8) e suplementado com vitamina E (GE=8) (1.000 U/animal/dia). Os equinos não treinados foram submetidos a uma prova de exercício progressivo (P1). Em seguida, foram treinados por 20 dias e submetidos a uma segunda prova de exercício (P2). O protocolo de exercício para as duas provas iniciou-se a 1,8m/s por 5 min, 4m/s por 3min, 6m/s por 2min seguido de fases de 1min em velocidades crescentes até que os animais conseguissem manter-se em exercício, com a esteira inclinada a +7%. Não houve influência da suplementação com vitamina E ou do treinamento no metabolismo do ferro. O ferro sérico aumentou imediatamente após o exercício por hemoconcentração e houve redução por sequestro após 6h, retornando aos valores basais em 24h. O exercício induziu “pseudoanemia” entre 6 a 120h após o exercício nos animais não treinados. Não houve alteração na concentração de ferritina sérica. O MDA eritrocitário basal foi maior nos animais treinados e houve maior produção in vitro de MDA eritrocitário nos animais suplementados. O MDA sérico aumentou 30min após o exercício e a concentração de vitamina E sérica não se alterou. Conclui-se que este protocolo de exercício promove alteração da dinâmica de distribuição do ferro, mas não altera o conteúdo total de ferro do organismo. A mensuração do MDA sérico é sensível para avaliar o estresse oxidativo induzido pelo exercício, porém o MDA eritrocitário basal é mais eficiente para avaliar o estresse do treinamento. A suplementação com vitamina E não impediu o estresse oxidativo.