Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Leal, Luciano da Rosa |
Orientador(a): |
Henkes, Luiz Ernani |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/501
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Resumo: |
Reconhecida como uma das raças equinas mais antigas e influentes, o cavalo Árabe tem sua origem indefinida e supostamente heterogênea, a partir dos resultados de estudos de DNA-mitocondrial, que apontaram importante diversidade genética. Considerando o contexto dos desafios ecológicos a que as espécies são submetidas, tais como competição, predação, patologias e outros, a diversidade genética é fundamental na sua adaptação e evolução. Sua avaliação dentro da população é necessária durante a implementação do programa de seleção para estabelecer uma gestão apropriada do estoque genético, sendo determinada pelo tamanho da população base, mas também pelas estratégias de acasalamento. A análise genética de uma população pode ser levada a termo utilizando-se informação genealógica ou molecular. No caso do presente estudo, seu objetivo foi avaliar a diversidade genética do cavalo Árabe no Brasil, através das informações genealógicas contidas do Stud Book Brasileiro do Cavalo Árabe. Foram utilizados os dados de 54506 animais, cuja consistência de seus pedigrees foi avaliada pelo programa Breed Mate Pedigree Software® e os parâmetros populacionais determinados pela análise com o programa Poprep. A idade média dos machos e fêmeas em reprodução foi, respectivamente, 9,8 e 9,0 anos. A rotatividade de éguas em reprodução pode ser considerada alta (59,02%) e o intervalo médio de gerações ao longo do tempo considerado foi de 9,1 anos. Para a análise da endogamia foram definidas 11 classes com intervalos de 5%, onde 4,32% da população correspondeu a níveis acima dos 10%. A média F de endogamia encontrada para a população foi de 1,98%, considerando-se os dados de ancestrais desde 1808, e 2,90%, considerando-se os dados a partir de 1964, quando da criação do Stud Book Brasileiro do cavalo Árabe. Estes resultados são inferiores a alguns encontrados para populações de cavalos Árabes na Europa, observando-se ampla diversidade genética populacional, podendo estar relacionados ao considerável tamanho da população, ao fluxo gênico de um grande número de importações de animais e à ausência de gargalos genéticos importantes. Todavia, a elevada proporção de animais endogâmicos na população e o aumento das médias de endogamia nas últimas duas décadas, sugerem ajustes de seleção, no sentido de prevenir perdas de diversidade genética no futuro. |