Narrativas no rio Tietê: encontros, percursos e as histórias que contamos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Joaquim, Felipe Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90218
Resumo: O objetivo de “Narrativas no Rio Tietê: encontros, percursos e as estórias que contamos” é trazer à discussão a prática andante como método científico para a pesquisa em Educação. Trata-se de uma metodologia experimental, em fase germinativa, que pressupõe a imprevisibilidade dos atos educativos, a liberdade de escrita e a multiplicidade de leituras. Elegeu-se como tema norteador a relação do homem com o rio, como possibilidade de se pensar a condição humana. Tendo como pergunta devaneio “por qual rio, a vida passa?”, o pesquisador faz uma escolha subjetiva por Igaraçu do Tietê – SP, justificada pelo histórico de sua relação com o rio em questão. A proposta de experimentação que seria base para o levantamento dos dados empíricos, desenvolveuse por meio de oficinas de jogos teatrais, conduzidas pelo pesquisador e duas colaboradoras, tendo como participantes convidados professores e estudantes vinculados à Educação de Jovens e Adultos do município. Servindo-se do material produzido coletivamente, em consonância com o referencial bibliográfico, o pesquisador compôs o texto da dissertação reunindo relatos, argumentos, ideias e reflexões – suas, de autores consultados e dos participantes – manifestando uma visão de Vida, de Educação, de Ciência, de Experiência... que flui como um rio. É uma pesquisa que não recorre a explicações e nem as propõe. Que não distingue certo ou errado. Que conta com o imprevisível. Que depende da colaboração de quem participa, desconhecendo de antemão quem participa. Uma pesquisa que não lida com hipóteses, mas busca experiências. Que se produz ao longo da trajetória e não se fixa em resultados. Reflexões da relação do homem com o rio, tal qual um processo em curso, como uma educação que se quer humanizadora, vão sendo produzidas conforme as águas fluem...