Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Luciana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183228
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Resumo: |
Os rótulos de alimentos deveriam ser uma das principais fontes de informação ao consumidor. O espaço destinado à rotulagem é utilizado pela indústria de alimentos como meio de propaganda e se utiliza de informações nutricionais dos produtos processados. A forma como os ingredientes estão dispostos na lista de ingredientes dos rótulos atende a exigência legislativa, contudo, o açúcar pode estar presente por meio de diversos sinônimos. Este fato pode causar confusões e incompreensões sobre quantidades de etapas e de ingredientes artificiais ou processados contidos nos produtos ultraprocessados de ampla penetração nas casas brasileiras, o que tem relação com o aumento das doenças crônicas não transmissíveis na sociedade. Como alternativa e enquanto crítica a estas questões, que envolvem desde a rotulagem até o combate ao aumento dessas doenças, a soberania alimentar erige-se como defesa do direito dos povos de melhorar e escolher a alimentação de acordo com sua cultura, além de criticar e alertar para problemas saúde pública resultante da utilização indiscriminada de alguns produtos pela indústria. Diante disso, uma nova proposta de rotulagem dos alimentos, em consonância com as aplicações e princípios da Organização do Conhecimento, visa à proteção do consumidor diante da possibilidade de maior autonomia das escolhas. Considerando os rótulos dos alimentos como espaços de organização do conhecimento, a pesquisa busca implicações éticas nas relações de equivalência que podem ser utilizadas nesses espaços. Para isso, o estudo analisa a lista de ingredientes em relação ao de sinônimos de sacarose e outros tipos de açúcar em barras de cereais, iogurtes e cereais matinais e as tabelas nutricionais quanto ao conteúdo apresentado pelo fabricante entre os carboidratos e açúcares. É possível concluir, a partir da análise desenvolvida, que os rótulos dos alimentos analisados não informam de forma adequada o conteúdo de açúcares e suas quantidades mesmo estando de acordo com a legislação vigente. Além disso, a pesquisa verificou que a legislação não é protetiva e não tutela o direito do consumidor, conforme preconiza o Código de Defesa do Consumidor colocando sua saúde em risco. |