Leishmanioses e a busca de compostos de origem marinha: as macroalgas como matriz sustentável para estudos de atividade leishmanicida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Torres, Fábio Aurélio Esteves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237024
Resumo: Diversas doenças causadas por protozoários atingem milhões de indivíduos no mundo, afetando países que não possuem infraestrutura ou recursos para realizar um combate efetivo às enfermidades, denominadas de doenças negligenciadas. Leishmanioses e a tripanossomiase africana humana são consideradas doenças negligenciadas com poucos fármacos voltados para o tratamento destas doenças. Além disso, estes fármacos são tóxicos, muitas vezes ineficazes devido ao surgimento de cepas resistentes. Desta forma, este estudo realizou a triagem de extratos de diferentes espécies de macroalgas provenientes das regiões Antártica (continente Antártico) e Subantartica (Chile) e Tropicais (costa brasileira). O extrato hexânico da alga Antártica Himantothalus grandifolius apresentou a melhor atividade antiprotozoária e, portanto, também foi avaliada quanto aos seus componentes químicos com potencial atividade antiprotozoária. O subfracionamento do extrato hexânico de H. grandifolius mostrou-se 2,6 vezes mais potente quando comparada com seu extrato bruto. A análise química por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada a Espectrometria de Massa de ambas subfrações revelou um pico majoritário correspondente ao composto 13E-Docosenamide, o qual, provavelmente, é o responsável pela ação leishmanicida deste extrato.