Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Galvani, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194122
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Resumo: |
Bauru é uma cidade localizada no Centro-Oeste do estado de São Paulo, que pelo tamanho em extensão territorial e número de habitantes, é considerada uma cidade de médio porte. Mas devido ao crescimento populacional e consequentemente habitacional, surgem problemas que geralmente envolvem as cidades de grande porte. Enchentes, a falta de estrutura e saneamento básico em alguns bairros, o desemprego e hospitais com falta de leitos são alguns problemas urbanos que aumentam a carência social e a baixa renda econômica da população. Apesar dos esforços, todos estes problemas não conseguem ser sanados em sua totalidade pela gestão pública, então, para tentar amenizar a situação dos menos favorecidos, a sociedade local se organiza criando as entidades filantrópicas, com vínculo religioso ou não, e com vínculos à prefeitura municipal local. Analisando esse quadro de degradação social local que se reflete em todo o Brasil, vislumbrou-se a possibilidade da criação de um chatBot na rede social Facebook. Este chatBot em forma de questionário por sua vez traz a capacidade de captação de dados autônoma, ou seja, sem a necessidade da intervenção de um operador, e sim apenas através de um convite à pesquisa. Os usuários responderam questões sobre algumas informações pessoais, questões sobre a Secretaria do Bem-Estar Social de Bauru (SEBES) e sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estipulados pela ONU, além de questões sobre a sua participação filantrópica/social na comunidade bauruense. Após uma análise das respostas dos convidados, traçou-se alguns cruzamentos e filtros de informações em dashboard sobre a faixa etária e classe econômica destes colaboradores espontâneos, além de se investigar o conhecimento da população sobre os serviços prestados pela SEBES e as Organizações de Sociedade Civil. Verificou-se a necessidade de se conhecer os benefícios que a população em estado de vulnerabilidade necessita e que a sociedade bauruense, em modo geral, desconhece. Embora a maioria dos perfis analisados dos entrevistados apresentou um nível de renda familiar acima da média das famílias brasileiras e um nível de escolaridade acima do ensino médio, o conhecimento dos 17 ODS e a participação destes indivíduos nas Organizações da Sociedade Civil está aquém dos moldes de uma sociedade equilibrada, organizada e inserida socialmente. |