Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mariusso, Victor Hugo Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239382
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Resumo: |
Plantas são organismos sésseis e processos cognitivos tais como aprendizado, memória e tomada de decisões são essenciais para que suportem estímulos ambientais estressantes, sendo críticos para sua sobrevivência e sucesso reprodutivo. O conhecimento atual sobre senciência, memória e aprendizado em plantas sugere que estas são dotadas de um nível de cognição que lhes possibilita emitir, receber e processar informações acerca do ambiente, ajustando-se conforme necessário, em face a (ou em antecipação a) condições adversas. O presente estudo visou obter evidências da comunicação radicular e sua contribuição para atenuar o défice luminoso de indivíduos adjacentes, entre plantas de Pisum sativum L. O experimento consistiu em comunicar as raízes de pares de P. sativum em solução nutritiva, submetendo uma das plantas do par a défice luminoso, garantindo à outra planta luz abundante. Prognosticamos que a planta sob défice luminoso seria capaz de comunicar sua condição estressante à sua companheira (por meio de espécies reativas de oxigênio resultantes do défice luminoso, exsudados via sistema radicular), o que elicitaria resposta fisiológica, resultando na exsudação de compostos orgânicos que propiciem a sobrevivência da planta estressada. Os dados das variáveis fisiológicas relativos à capacidade, estabilidade e eficiência fotossintética (condutância estomática, concentração interna de carbono, assimilação líquida de carbono, fluorescência da clorofila a, dissipação fotoquímica e não-fotoquímica, além de atividade antioxidante) das plantas comunicadas em condição de sombra foram comparados aos dos grupos controle. Desta maneira, foi possível estabelecer correlações entre danos decorrentes do défice luminoso, exsudação de espécies reativas de oxigênio, e melhor performance de plantas comunicadas, resultando em chance de sobrevivência aumentada, quando em comparação com plantas isoladas ou comunicadas com outro indivíduo sem acesso à luz. Estes achados permitem inferir o estabelecimento de comunicação planta-planta pelo sistema radicular, resultando em maior capacidade de resistir ao estresse oxidativo causado pelo défice luminoso. |