Emprego de fibra de cana-de-açúcar na alimentação de cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Flavio Lopes da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89185
Resumo: Proveniente do refinamento do bagaço de cana, a fibra de cana torna-se ingrediente potencial para cães. Nesta pesquisa avaliaram-se os aspectos nutricionais e funcionais da fibra de cana-de-açúcar (FC) em quatro alimentos extrusados para cães: Controle (CO) sem adição de fibra; adição 10% de FC (FC-10); adição de 20% de FC (FC-20); adição de 10% de CEL (CEL-10). O experimento foi organizado em dois blocos de 12 cães, totalizando 6 cães por tratamento. Em cada bloco, nos dias 1-10 foram determinados os coeficientes de digestibilidade aparente e energia metabolizável das rações. Nos dias 11, 12 e 13 foram avaliados o pH, ácido lático e amônia das fezes. Nos dias 15, 16 e 17, foram avaliadas as respostas pós-prandiais de glicose, insulina, colesterol e triglicerídeos. A saciedade foi verificada no 20º dia, pela oferta de um alimento desafio. E nos dias 24, 25 e 26, foi avaliado o tempo de retenção do alimento no TGI. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo procedimento GLM do SAS. Em inclusões de até 20% e dietas com 3,2Kcal EM/g, a fibra insolúvel não limitou o consumo de matéria seca e energia metabolizável, não induzindo perda de peso nos cães. Verificou-se redução linear no CDA da MS, MO, FDT, EB e EM, assim como redução quadrática no EEHA. O tempo de retenção intestinal apresentou redução linear. A quantidade de fezes produzida teve aumento linear entre os tratamentos, no entanto, não se obteve diferença significativa entre os escores fecais, ensaio de saciedade, tempo de retenção e resultados pós-prandiais de glicose, insulina, triglicerídeo e colesterol entre os tratamentos. Portanto, os dados obtidos validam o uso do bagaço de cana-de-açúcar como fonte alternativa de fibra insolúvel na alimentação de cães